Hoje fui buscar o Scott outra vez, momentaneamente, para casa...Há 2 meses inteirinhos que não cumpro os deveres de dona. A verdade é que desde que o Telmo regressou a Bruxelas após o meu acidente foram 2 ou 3 dias as vezes que tomei conta do meu fili fofo. E se quando chego ao final do dia só me apetece é calçar uns chinelos e trancar a porta de casa sem ter que ir outra vez à rua perto da meia noite, também não é menos verdade que chegar a casa e ver aquela coisa fofa preta a contorcer-se de mimo e felicidade por me voltar a ver me enche o coração.
Para quem não sabe, o Scott é um sonho muito antigo...quando nasci existia o Pompom, gato siamês da minha mãe, que vivia com os meus avós. Se eu gostava de ir passar todos os fins de semana com eles era maioritariamente porque a paixão que nutria (e que ainda hoje existe e dói de saudade) pelo meu avô João (um dos sentimentos mais profundos, verdadeiros e incondicionais que alguma vez senti por alguém até hoje) era por si só um motivo de alegria e porque "mandar" no Pompom e andar a massacrá-lo, no bom sentido, o fim de semana todo era uma motivação enorme. Mas de repente, o avô João partiu (cedo demais) e passado uns anos, também o Pompom foi descansar (esse sim, já muito velhinho e bem vivido)...e o máximo que a mãezinha me deixou ter em casa foram bichos da seda, tartarugas, peixes e hamsters. Aproveito e presto tributo ao Twigi, o meu primeiro peixe vermelho, à Pitchú, a minha primeira tartaruga, e às manas Rute e Bigodes, as hamsters mais lindas do mundo! Obstinada como sempre sou quando quero desesperadamente alguma coisa, apaixonei-me pela Ricky, uma cocker preta da Susana Castro, e decidi que assim que vivesse sozinha, teria o meu cocker preto...só para mim. Passei mais de dez anos sempre com essa certeza em mente...até que em Maio de 2000, 1 ano antes de sair de casa em definitivo, surgiu a hipótese de ter o Scott...negociei com a mãezinha os fins de semana com o Scott em casa sempre que eu estivesse, e a minha querida sogra cedeu a sua casa para o receber até que nós fossemos para a nossa casa, arrancar com a "petite famille" que contava já com 3 elementos (os mesmos por sinal que a constituem hoje)...aproveito aqui para lhe agradecer do fundo do meu coração todo carinho e paciência que ela teve com ele nesse primeiro ano de vida, para não falar de todo o apoio que ainda hoje dá sempre com o Scottinho (estes meses têm sido bom exemplo disso).
E assim foi...antes de ter móveis, já tinha o meu Scott, sonho que o Telmo repartiu sem pestanejar, e que continua a ser o meu grande companheiro de sempre. Mesmo com o cheiro a cão com que está e com o pêlo a precisar de um bom creme amaciador, devido à maresia da Lagoa que o encrespou, mesmo a poder ter o sambodromo quando hoje chegar a casa depois da fisio, vou adorar adormecer com ele aos meus pés outra vez, nem que seja só por hoje, porque amanhã ele vai visitar o tio João Pedro, porque vou rumar ao Azurara 2008....
Ficava bem agota aqui um conjunto de fotos dalguns bons momentos...a repetir...sempre, mas isto está a dar erro...
Para quem não sabe, o Scott é um sonho muito antigo...quando nasci existia o Pompom, gato siamês da minha mãe, que vivia com os meus avós. Se eu gostava de ir passar todos os fins de semana com eles era maioritariamente porque a paixão que nutria (e que ainda hoje existe e dói de saudade) pelo meu avô João (um dos sentimentos mais profundos, verdadeiros e incondicionais que alguma vez senti por alguém até hoje) era por si só um motivo de alegria e porque "mandar" no Pompom e andar a massacrá-lo, no bom sentido, o fim de semana todo era uma motivação enorme. Mas de repente, o avô João partiu (cedo demais) e passado uns anos, também o Pompom foi descansar (esse sim, já muito velhinho e bem vivido)...e o máximo que a mãezinha me deixou ter em casa foram bichos da seda, tartarugas, peixes e hamsters. Aproveito e presto tributo ao Twigi, o meu primeiro peixe vermelho, à Pitchú, a minha primeira tartaruga, e às manas Rute e Bigodes, as hamsters mais lindas do mundo! Obstinada como sempre sou quando quero desesperadamente alguma coisa, apaixonei-me pela Ricky, uma cocker preta da Susana Castro, e decidi que assim que vivesse sozinha, teria o meu cocker preto...só para mim. Passei mais de dez anos sempre com essa certeza em mente...até que em Maio de 2000, 1 ano antes de sair de casa em definitivo, surgiu a hipótese de ter o Scott...negociei com a mãezinha os fins de semana com o Scott em casa sempre que eu estivesse, e a minha querida sogra cedeu a sua casa para o receber até que nós fossemos para a nossa casa, arrancar com a "petite famille" que contava já com 3 elementos (os mesmos por sinal que a constituem hoje)...aproveito aqui para lhe agradecer do fundo do meu coração todo carinho e paciência que ela teve com ele nesse primeiro ano de vida, para não falar de todo o apoio que ainda hoje dá sempre com o Scottinho (estes meses têm sido bom exemplo disso).
E assim foi...antes de ter móveis, já tinha o meu Scott, sonho que o Telmo repartiu sem pestanejar, e que continua a ser o meu grande companheiro de sempre. Mesmo com o cheiro a cão com que está e com o pêlo a precisar de um bom creme amaciador, devido à maresia da Lagoa que o encrespou, mesmo a poder ter o sambodromo quando hoje chegar a casa depois da fisio, vou adorar adormecer com ele aos meus pés outra vez, nem que seja só por hoje, porque amanhã ele vai visitar o tio João Pedro, porque vou rumar ao Azurara 2008....
Ficava bem agota aqui um conjunto de fotos dalguns bons momentos...a repetir...sempre, mas isto está a dar erro...
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