sexta-feira, 15 de junho de 2012

Muito curtas pós Madagascar, desde o aeroporto de Ivato, em Antananarivo... 15/06/2012

A vida tem destas coisas. E estas coisas chamam-se ciclos. Ciclos que se abrem, ciclos que se fecham.

Ter vindo novamente a Madagascar para uma auditoria após 5 anos e alguns meses foi definitivamente um fechar de ciclo na minha vida. Nem saberia por onde começar sendo que tanta coisa mudou na minha vida desde Março de 2007.
Pelo principio é um bom começo, que acham?

Vim como perito nacional ajudar os inspectores da altura a realizar uma auditoria que durou 8 dias. Foi a minha primeira grande viagem a trabalho a um país no hemisfério sul. Quem me viu no regresso disse-me que eu parecia estar extremamente calmo, calado e muito observador. A experiência vivida na altura teve um impacto na minha forma de ver o mundo, aquele mundo que estamos acostumados a ver pelo quadrado écran da nossa televisão.
Foi também nessa altura que fiquei a saber que podia começar a fazer as malas e partir para Bruxelas, o mais depressa possível, para trabalhar para a Presidência Portuguesa da União Europeia. A auditoria terminou a 9 e no dia 22 já estava a  aterrar em Zaventem para o período profissional mais intenso e desafiador que tive. Só posso dizer, volvidos 5 anos, que nunca, mas nunca, teria recusado partir e abraçar esta aventura (Obrigado Ti’Ana!).

Voltar a ver caras familiares e sítios conhecidos, com um olhar diferente é sempre enriquecedor. Tudo resumido, “in a nut shell” como dizem os ingleses, posso afirmar que notei diferenças no país, e para melhor. Um pequeno exemplo: em todos os hóteis onde ficámos tínhamos acesso à internet gratuíto! Quando penso que na Europa ainda nos fazem pagar 9€ por 30mn de acesso, em grandes capitais, é verdadeiramente ridículo...
Fiz cinco vôos num avião pequeno, um Navajo, apenas para 5 passageiros e piloto e co-piloto. Para além de ter tido direito a uma sauna grátis a cada princípio de vôo (fora de brincadeiras, deviam estar uns 55ºC de cada vez que entrávamos no avião...) foi perfeito para ver Madagascar do ar, com direito a montanhas, costa este e oeste e as principais cidades. E tudo isto a 3km de altura!

Trouxe o meu cachecol e vi os dois primeiros jogos de Portugal! O primeiro no bar do hotel em Diego-Suarez (ou Antsiranana, como quiserem), num écran gigante, sozinho com o meu colega. O segundo, já na capital, mas desta vez no quarto, com uma valente garrafa de cerveja “THB” de 650ml! Grande Varela!
Vamos iniciar uma viagem que ao todo vai durar cerca de 24h e que nos fará passar pelas Ilhas Maurícias, Paris e por fim Dublin. Anseio por sol e férias... E quase de certeza, vou ter de enviar este post desde o Aeroporto das Maurícias porque a internet é lenta, lentinha... E pronto. Meu dito, meu feito. Cá estou no Aeroporto SSR das Maurícias a enviar o post. E pela primeira vez experimentei a classe executiva da Air Mauritius. Foi só 1h40, mas daqui a pouco vão ser umas 9 horas e depois já vos posso dar uma opinião mais informada.

Regresso a casa com um sorriso nos lábios, de dever cumprido e feliz por deixar sorrisos para tràs. Relembraram-me hoje na despedida que a primeira vez que vim almejava trabalhar para o FVO e que agora tinha não só alcançado esse sonho como também pô-lo em prática.
Será que este é o país onde os meus desejos se realizam?

sábado, 21 de abril de 2012

Postal para a minha avó...

Querida Avó,

Aqui estou eu desde a nossa última (e derradeira...) despedida (por falar nisso, achei que estavas muito bonita e tranquila) para te contar onde estou.

Este é o primeiro postal (se bem que virtual) que te escrevo desde um sítio improvável, como muitos por onde passo quando viajo a trabalho. Alguns deles tive o prazer de os partilhar contigo com fotos, ao telefone, ou mesmo contando-te ao vivo as emoções que senti, as paisagens que me deslumbraram e as pessoas que conheci. Tu sempre ouviste com atenção e aquele sorriso meigo e nunca te deixaste de te preocupar comigo. Sentia isso sempre que te ouvia dizer: "Ai filho, isso é tão longe... Vê lá... Tu come bem e cuida de ti!".

Não tive a sorte de te poder receber na Bélgica ou na Irlanda, mas consegui de vez em quando trazer-te um bocadinho das minhas casas "emprestadas". Posso dizer-te agora que tenho, finalmente, uma casa minha, ou melhor, metade de uma casa porque a minha cara-metade é dona da outra. Tu conheceste a Lenka muito pouco mas podes ficar contente por mim porque ela me faz muito feliz e é muito minha amiga. O amor tem destas coisas, cria altos e baixos na nossa vida que temos de saber sempre aproveitar, seja para aprender uma lição, para ficarmos mais fortes ou apenas para vivermos uma grande paixão ou um grande amor. E tu sempre estiveste por perto para uma palavra amiga, um conselho e sempre dando muito ânimo. Não se sei te cheguei a dizer algum dia, mas digo hoje: muito obrigado.

O sítio improvável onde vi parar chama-se Shetland. São umas ilhas a nordeste da Escócia, a meio caminho de distância da Noruega. No avião, pequenino e apertado, lembrei-me de que me disseste uma vez que gostavas muito de voar porque gostavas de ver as nuvens debaixo de nós. Penso que agora tens uma visão priveligiada para poder apreciar essa divinal paisagem todos os dias, do teu lindo jardim, com o avô (não te esqueças de lhe mandar um grande beijinho meu e de lhe dizer que o Benfica ganhou hoje ao Marítimo por 4 a 1!).

A paisagem das ilhas é estranha, um tanto lunar (e lua faz-me sempre lembrar a história que me contavas do ratinho cheio de fome a olhar para a "lua redonda como um queijo"...), despida de qualquer árvore. A contrapor este deserto, tem imensa água, que corre por todo o lado, imensas ovelhas que dão uma lã muito conhecida (pena não te poder levar uns novelos para tu fazeres umas camisolas, uns gorros ou umas luvas para os netos todos...) e uns bonitos póneis que não fazem mais nada se não pastar calmamente, mesmo que esteja a chover torrencialmente.

Estou longe de casa, mais uma vez, porque vim ao Reino-Unido, país do inglês que tu sempre quiseste aprender, para fazer uma auditoria. Já estive em Londres, onde está o Nuno, em Belfast, na Irlanda do Norte, no sul da Inglaterra e agora neste pedaço perdido da Escócia. Está a custar-me muito fazer o meu trabalho porque tenho muitas saudades tuas... Mas vou fazê-lo, por ti, porque sempre me ensinaste a ser honesto, verdadeiro, trabalhador, educado e responsável e eu não quero nunca deixar-te mal.

Tenho quatro colegas comigo, todas mulheres, que me têm ajudado muito e sem cujo apoio eu não conseguiria ter ido visitar-te. É um verdadeiro trabalho de equipa, assim como tu e o avô quando organizavam tudo para irmos para a Lagoa de férias ou aqueles almoços e jantares de família na vossa casa. Ainda me lembro que a última vez que vi o avô foi precisamente durante um almoço lá em vossa casa.

Vou continuar por estas ilhas por mais uns dias e tentar tirar umas fotos para mais tarde recordarmos, mas tenho a certeza que vais andar comigo durante este tempo todo, ao meu lado, a disfrutar de todas as coisas que a vida nos tem para oferecer. Eu gosto disso. Até pode ser que amanhã não chova porque parece que as nuvens se estão a dissipar... Não me digas que foste tu?!?!?! Sempre a mimar os netos, ai, ai...

Bem, com isto me despeço, com muito carinho, muito amor, muita saudade e com um obrigado imenso por tudo o que fizeste pelos teus filhos e pelos teus netos. Espero poder um dia contar aos meus todas as histórias e cantigas que me ensinaste, cozinhar para eles todas as comidinhas boas que fizeste para nós e brincar muito com eles como tu soubeste fazer connosco.

Muitos, muitos, muitos beijinhos Avó.
Do teu neto que te adora.
Telmicos.

P.S.: O Scott manda umas lambidelas meiguinhas nos dedinhos.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Aeroporto de Brasília, Presidente Jocelino Kubitschek, portas de embarque de vôos internacionais, 08/03/2012

Final desta longa visita ao país irmão. Antes de mais, tenho de vos contar como foi o fim-de-semana em Porto Alegre e os restantes dias em Rio Grande.
Porto Alegre é uma cidade antiga, terra de gaúchos, onde se bebe muito mate. Dizem que dá energia para o dia. Acredito, mas não provei... Em Porto Alegre, para além da presença óbvia das raízes portuguesas e de uma nova rota aérea directa para Lisboa, existe uma rivalidade entre dois clubes de futebol: o Grémio e o Internacional. Na cidade diz-se que essa rivalidade é vivida saudavelmente e eu pude constatar isso mesmo entre os nossos colegas brasileiros mais fanáticos.
A cidade fica ao lado de um rio, que parece mais lago, que desagua numa lagoa, chamada Lagoa de Patos (não vi um!). No sábado à noite disfrutámos de um jantar bem gaúcho, com muita carne grelhada de primeira qualidade e umas caipirinhas muito “gostosas”! Tivemos também direito a vários espéctaculos de dança gaúcha que me fizeram lembrar os nossos ranchos folclóricos.
Apanhámos um avião bem pequeno para Rio Grande, uma cidade ainda mais a sul do estado de Rio Grande do Sul, a cerca de 200km da fronteira com o Uruguai. Rio Grande fica numa ponta de terra banhada pela Lagoa de Patos e pelo Atlântico Sul. Trata-se de uma sítio mais pequeno, onde se troca o “você” pelo “tu”, mas de uma importância vital para o Brazil por ser o “porto do Mercosul”.
Durante as visitas, acompanhado desta vez pela colega espanhola, tive o prazer de conhecer três homens que me fascinaram.
O primeiro foi um coreano, que se instalou no Brazil depois de uma vida quase de caixeiro viajante pela América do Sul. Ele, e os seus filhos, fizeram negócio e têm como parceiro principal a Coreia do Sul. Num espanhol quase perfeito, contou-nos a história da sua vida, sem ser maçador, acrescentando aqui e ali umas piadas de um humor cativante. Os seus filhos, para além de seguirem as pegadas do pai, aprenderam o que há de mais importante: os valores humanos.
O segundo, descendente de portugueses, também pela educação, pela confiança que tem nos seus empregados e pela simpatia. A memória histórica preserva-se e é contada com interesse, sem esquecer o futuro e o querer sempre fazer melhor.
O último, já de 75 anos, parecidíssimo com o meu falecido avô, no cabelo, nos óculos, no relógio no pulso, nas camisas de manga curta, nas calças de ganga e nos sapatos, atirou-me brincando com um “Eu sou mais português do que tu. Eu escolhi ser português. Tu és português só porque nasceste lá!”. A dupla-nacionalidade reflecte-se quando nos conta as suas memórias de Cascais, onde ainda tem primos. A história da empresa, e da própria cidade de Rio Grande não lhe é nada estranha e com destreza vai mostrando e explicando as relíquias da empresa que já foi da família e que agora só supervisiona. Contou-me também que teve o prazer de conhecer o Eusébio, em Lisboa, com “um primo que é muito amigo dele ainda” e de ter privado com ele em Porto Alegre quando o Benfica veio participar no torneio de inauguração do estádio da Internacional, juntamente com a selecção da Hungria, o Grémio e claro, a Internacional. Aquando do jogo de despedida do Eusébio, no antigo estádio da Luz, ele esteve presente e recebeu uma medalha comemorative do acontecimento que satisfeito, agora recentemente, ofereceu a um dos mestres dos barcos com quem trabalham por este ser fanático do Benfica.
Regressámos a Porto Alegre, pousando pelo caminho em Pelotas (este nome faz-me sempre rir...ehehehehe) e viemos para Brasília na quarta-feira.
Queimámos os últimos cartuchos hoje de manhã, fomos elogiados pela nossa ética, atitude e profissionalismo por um “Senhor” que me deu imenso prazer conhecer, tanto a nível profissional como social, almoçámos com os nossos colegas e... sim, adivinharam... estamos no aeroporto de novo. Mal podemos esperar para entrar no avião e regressar. As saudades foram muito mais desta vez... Tenho pressa de chegar! Este é o primeiro de três aviões, mas espero sexta-feira à tarde já estar no aconchego do lar (que não o será por muito mais tempo... Temos novidades! Mas isso fica para outro post...).
Beijinhos, abraços e até à próxima Brazil!

sábado, 3 de março de 2012

Aeroporto de Fortaleza, portas de embarque de vôos domésticos, 02/03/2012

De novo num aeroporto... Acho que conseguia ter sucesso como críitico de aeroportos, tal como os críticos gastronómicos têm. A diferença é que eles têm a sorte de comer belos repastos e eu tenho a sorte de experimentar o conforto das fantásticas cadeiras da sala de espera em frente às portas de embarque.
A estadia em Fortaleza foi agradável mas muito preenchida. Acordar quase todos os dias às 06h30 e acabar o dia por volta das 20h00, ou até às 23h00 como ontem, sai do corpinho. Não me perguntem se fui a Jericoacoara ou à praia da Canoa Quebrada... Não fui, não tive tempo e o que vi foi através do vidro escurecido da pick-up, conduzida pelo motorista Sampaio. Ah! Consegui tirar uma foto de uma praia onde os barcos descarregam lagosta... Menos mal.
Fortaleza é tipo Portimão mas com prédios 10 vezes mais altos e em muito maior quantidade. A linha da frente de praia é assustadora. São arranha-céus e mais arranha-céus de apartamentos, todos convencidos de que oferecem a melhor localização e vista sobre a praia. O passeio, ou “calçadão”, está constantemente cheio de gente a andar, correr ou só a passear, a toda a hora. A comida é excelente. Muita variedade de fruta, carne grelhada, peixe e camarão.
Aracati é uma cidade mais pobre. Tem, pelo menos, três igrejas que testemunham a passagem dos portugueses por esta região. Fiquei num chalé, situado numa espécie de complexo turístico com piscina e escorregas, onde dei de comer a cerca de 7 ou 8 mosquitos sedentos e ingratos, que decidiram não respeitar as fronteiras da minha rede mosquiteira esburacada.
Daqui levo na memória que tenho de ver o filme “Assalto ao Banco Central”, que se passou em Fortaleza, a quantidade de modelos da Fiat diferentes dos que existem na Europa (o Fiat Uno ainda se vende por aqui!) e o programa de rádio à hora do almoço da Rádio 100, “Vale a pena ter saudade”, onde o locutor, com a sua voz grave, melodiosa e sensual, l~e mensagens de apaixonados dedicadas aos amores das suas vidas, enquanto a banda sonora do Titanic toca lá no fundo...
Vamos seguir viagem para São Paulo e depois para Porto Alegre, terra dos gaúchos. Espero poder descansar e trabalhar no fim-de-semana.
Até mais!

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Aeroporto de Brasília, Presidente Justino Kubitschek - 27/02/2012

Já nem me vou atrever a dizer que voltei e que vou compensar o tempo em que não vim aqui dar novidades com posts actualizados de tudo o que se foi passando na minha vida desde o dia em que deixei a Irlanda para ir à Albânia. Fico cheio de vergonha...
No sábado 25 começou mais outra viagem. A um país que nunca tinha visitado na vida, apesar de ser provavelmente um dos mais presentes no meu quotidiano quando ainda morava em Portugal. Sim, adivinharam, estou a falar do Brazil. A partida foi à tarde com uma passagem curta por Londres e com direito a dormida em Lisboa.
Tive a sorte de poder ir jantar com a minha família e celebrar com todos o 30º aniversário do meu irmão, a quem dei as boas vindas aos fantásticos “intas”. Também lhe oferecemos, eu e a Lenka (alguém que tenho de apresentar neste blog), uma camisola da Selecção de futebol da República Checa, com o seu número preferido, o 3, e o nome “nuno”. Como ele disse depois, é “a melhor prenda do mundo de sempre, mesmo aos 30”. Durante 4 anos vamos estar na mesma década e ambos longe de “casa”, mas vizinhos de ilhas, já a partir de março.
Experimentei a cama fofinha do Sofitel da Avenida da Liberdade, hotel que recomendo pela simpatia com que fui recebido e pelo estilo do quarto. Não é à toa que é um “luxury hotel”, com a atribuição recente da última e quinta estrela que lhe faltava no currículo.
De manhã, já no aeroporto, a equipa, desta vez ibérica com presença maioritária portuguesa, juntou-se para o longo vôo de 9h40 até Brasília. Foi uma estreia para mim viajar em classe executiva num vôo tão longo com a Nossa companhia aérea. E foi uma boa experiência! Não fica nada atrás de outras companhias com as quais viajei, com a vantagem da língua, da comida tradicional (um pastel de nata a 10000km de altitude sabe tão bem!), dos vinhos de qualidade (Quinta do Côto, Douro, tinto – Muito Bom!). Interessante também verificar que a idade dos comissários de bordo e hospedeiras nesta classe é acima dos 50. Os efeitos colaterais são a utilização de um inglês quase impercéptivel, mas dou o braço a torcer, hilariante e uma certa pronúncia “à tia” algo irritante. Mas sempre muito simpáticos!
Aterrámos na capital do Brasil, debaixo de 29ºC. A cidade e distrito federal , Brasília, caracteriza-se pela sua imensidão plana e pouca presença de água. Foi construído um lago artificial para ajudar a criar alguma humidade à cidade. No caminho para o hotel passámos por alguns edíficios emblemáticos como o Congresso, a Catedral de Brasília e um museu mais recente, todos (ou a maior parte) com o dedinho do famoso, e já velhote (tem 100 anos!) arquitecto Oscar Niemeyer.
Depois de uma confusão com as reservas e o hotel em que íamos ficar (e onde acabámos por ficar graças à insistência convincente do nosso “chefe”, pudemos disfrutar de um jantar do outro mundo num restaurante chamado “Fogo de Chão”. Trata-se de um rodízio de carne grelhada, típico do sul do Brazil, com as carnes mais saborosas que já provei na vida. E para abrir o apetite, tomámos uma caipirinha e tudo.
Hoje não houve tempo para visitar fosse o que fosse, só mesmo uma reunião de trabalho com os nossos colegas brasileiros. É também uma estreia para mim, e um privilégio, poder utilizar a nossa língua mesmo quando estamos a trabalhar, contrariando um pouco a omnipresença do inglês. Almoçámos no restaurante do Ministério e percebemos porque é que tanta gente vai lá almoçar: é tudo bom e fresco!
Entretanto partimos a equipa ao meio e estou, mais a colega portuguesa, à espera do avião que nos vai levar ao Recife. Depois ainda temos outro avião até Fortaleza e por lá ficaremos até sexta-feira. Acho que é uma sorte poder visitar o nordeste (ler com pronúncia brasileira nordestina!) e testemunhar a riqueza cultural e natural deste imenso país. Espero poder partilhar convosco o que for vendo e sentindo.
Até breve!