segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Hiroshima

Só de escrever o nome desta cidade fico com um arrepio na espinha... É impossivel passar por aqui sem nos lembrarmos do que aconteceu há 64 anos atrás... Ficou na história e alterou a história de todo um planeta.




A manhã de hoje foi passada num comboio, supostamente "bala", mas pelas nossas contas não deve dar mais do 250km/h... Fraquinho... Mas tem mais pinta que os da primeira semana. Quatro horas de viagem que deram para ler, trabalhar um pouco, começar a organizar as músicas do meu iPod (finalmente!!) e almoçar uma das famosas "lunch box". Há uma data de lojas dentro das estações que vendem caixinhas com toda a espécie de comida. Eu escolhi uma de sushi e quando iniciei o meu repasto, fi-lo logo da melhor maneira: a tentar comer umas folhas verdes que envolviam uma fatia de peixe com arroz por baixo... Eu bem que tentei e até consegui comer um bocado... Até perceber que aquilo era só para servir de invólucro!!!! De caminho vimos o monte Fuji ao longe... E mesmo ao longe parece enorme!




A tarde foi passada a visitar a fábrica do inventor dos frutos do mar ou "surimi"... Aquelas barritas de peixe com sabor a caranguejo, com uma cor avermelhada por cima, sabem? Pois o pai do actual presidente da fábrica teve esta ideia em 1978 e desenvolveu a técnica de fazer parecer aquilo mais comestível do que aparenta ser. Não vos quero assustar, até porque não encontrei nenhum problema, mas se vissem como é feito se calhar ficavam surpreendidos!! E não vou deixar de os comer, acreditem, porque até ficam bem numa massa com mais marisco!
Para matar saudades da India, que é já aqui ao lado, o jantar foi num indiano (os cozinheiros eram de certeza!) com direito a uma cervejinha Kingfisher!
Amanhã há mais de Hiroshima e, ao fim do dia, de Himeji.
Até depois!

3 comentários:

Anónimo disse...

Não viste tu de como se obtem a pasta de peixe que serve de base para fazer esses deliciosos rolinhos. Pois eu vi, e provavelmente vou voltar a ver dentro de um mês, e garanto-te que é menos agradável (já vi as duas partes dessa deliciosa indústria que é o surimi).

Abraço,

Ass. Lupo

Rita disse...

Eu de longe, tb fico arrepiada por pensar que estás aí...onde o mundo virou a página. Se todas as missões têm uma história para mais tarde recordar, esta tem um significado e uma marca histórica ainda maior para contar aos netos...ja imaginaste? O avô esteve na cidade onde começou a terminar a 2ª Guerra Mundial...arrepio, outra vez! E até dizeres o contrário, vou continuar a comprar e comer o surimi numa boa salada, sandocha ou arroz...não mata, pois não?

Anónimo disse...

As barrinhas que falas, são as delícias do mar certo?Se podemos comer, ok fico mais descansada. Estou a adorar estes teus relatos por terras do Oriente. Continua a mandar notícias e espero que tudo corra bem.Beijinhos. Tia Nita