sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Até já Nova Zelândia?

Estou de partida…
À espera no lounge da Qantas, pelo vôo que me vai levar até Melbourne, na primeira etapa da longa viagem até Dublin. São 14h10 da tarde de Sexta-feira, dia 1 de Novembro, na Nova Zelândia e vou chegar no Sábado, dia 2 de Novembro, por volta das 11h30. No meio, são mais de 24h de vôo, felizmente em condições muito confortáveis.
Deixar a Nova Zelândia, depois de duas semanas intensas de trabalho mas também de algum tempo livre muito bem passado (como por exemplo pescar o meu primeiro peixe na vida, no estreito de Cook, que divide as duas ilhas principais do país…), custa.
Custa porque tudo aqui é fácil. Acho até que a única coisa difícil é mesmo chegar cá. Leva tempo, inclui algumas paragens técnicas, é caro e o jet lag dá cabo de nós. Mas depois… É fácil.
As pessoas são extremamente simpáticas e acolhedoras. Aliás, a hospitalidade no país é ponto de honra e nada pretensiosa. Não há cerimónias. É tudo muito informal e bem disposto. As pessoas tratam-se pelo nome próprio, não há "doutores" ou "engenheiros", muitas vezes até por nomes mais carinhosos e tudo!
Viajar dentro do país é facílimo. A Air New Zealand tem óptimas ligações, diárias e frequentes, para as principais cidades, incluindo vôos para as outras ilhas e não há restrições de segurança tão penosas nos vôos domésticos.
Nos aeroportos, alugar carro ou autocaravanas é… Adivinharam, fácil! Num piscar de olho, estão a conduzir pelas estradas seguras, bem assinaladas e em bom estado da Nova Zelândia.
Não tive a oportunidade de visitar toda a parte que tem a ver com "O Senhor dos Anéis", mas o país é muito mais do que isso.
É a comida (peixe, marisco, carne, fruta, vegetais), o vinho (não provei um vinho durante estas duas semanas que fosse menos bom), a cerveja (quase todas feitas em micro ou artesanais cervejeiras e todas excelentes), as paisagens e claro, como não podia deixar de ser, o "rugby". Acho mesmo que os "kiwis"(para quem não sabe é o nome que os habitantes dão a si próprios e vem do nome de um pássaro que só existe aqui, o kiwi) são fanáticos por desporto e os "All Blacks" são, sem sombra de dúvida, a melhor montra para essa característica.
Por isto tudo, custa sair do país… E é ÓBVIO que voltar estará sempre na mente daqueles que tiveram a sorte de passar por cá. E, como tal, na minha também!

Estou muito feliz por regressar a casa, não duvidem. Ver a Lenka e a Linda (a crescer um bocadinho todos os dias!) só por skype mitiga as saudades mas não é suficiente. Falta sentir o carinho, o cheiro, o toque… E duas semanas fora agora tornam a ausência maior, ainda que limitada no mesmo tempo que todas as outras que fiz anteriormente. É tão bom voltar! Mal posso esperar por abraçá-las outra vez!

Vinhas em Blenheim, Marlborough Sounds

Rio onde foi filmada uma cena do próximo filme do "The Hobbit"

A cerveja de que gostei mais!

Tory Channel no Queen Charlotte Sound, por onde passam os ferries que ligam a ilha norte à ilha sul

Green Shell Mussels - Mexilhões de concha verde… Deliciosos!


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