Este nome, que tanto ouvi repetir nos últimos anos, ressoava na minha cabeça ao mesmo tempo que memórias de momentos e emoções menos agradáveis teimavam em sair dos buracos onde se tinham escondido, acabando com a falsa sensação de tréguas existente. Quando decidi tentar participar numa acção de formação nesta cidade, de 5 a 9 de Julho, confesso que o que contei no parágrafo anterior efectivamente aconteceu. Mas o facto de depois continuar em Portugal e ficar de férias por mais uns dias fez com que eu não pestanejasse sequer quando soube que podia vir.
A aproximação ao aeroporto Sá Carneiro, no domingo foi fantástica. Com o sol em pano de fundo, não fica nada atrás da aproximação ao aeroporto da Portela. É igualmente arrebatadora...
Apanhei um táxi até ao hotel, que fica bem no centro do Porto, em plena Praça da Batalha. O taxista, o Sr. Vieira, demorou uns 5mn até meter conversa... Deve ter achado que eu vinha de férias, ou algo assim... Apresentações feitas, passámos ao que interessa: futebol. A transferência do João Moutinho do SCP para o FCP, o Villas-Boas, o SLB, o Pinto da Costa, o Bruno Alves, o Raúl Meireles... O Sr. Vieira trabalhou na manutenção do Estádio do Dragão e até tem bilhetes de borla para ir ver jogos importantes como os da Liga dos Campeões, mas se dá na televisão, prefere ficar no sofá... Mas já levou a mulher e um casal amigo ao estádio para ver um jogo menos importante da Taça da Liga. Pelo caminho, atravessamos o centro do Porto e algumas avenidas e praças emblemáticas. "Bolas" penso, "isto até é bonito carago!".
Tive sorte com o quarto, pois tenho uma vista desafogada, onde o sol se põe no horizonte recortado pelas casas e monumentos que povoam as colinas (tal como as de Lisboa) que constituem o Porto.
Na segunda, após a formação, descemos até à Sé Catedral...
O calor é quase insuportável... Tudo serve para refrescar, incluindo mergulhos no Douro. Não arrisquei.
Hoje atravessámos a ponte D. Luís I pelo tabuleiro de cima. As curvas do Douro, marcadas pelas margens do Porto e de Vila Nova de Gaia, que rio acima são escarpadas, mas não menos bonitas que as rio abaixo, mais planas e cheias de vida. Avistamos pelo menos 4 outras pontes que ligam estes dois municípios. O plano do resto da tarde passou por uma visita às caves da Sandeman onde nos explicaram tudinho sobre o vinho do Porto, seus diferentes tipos e sabores, com direito a uma prova no final. Mais uma vez... Que saudades. Tenho de levar uma garrafa comigo quando voltar a casa. No regresso, feito uns metros mais abaixo da vinda, caminhámos sempre a subir até à Praça da Batalha, onde também mora o Teatro Nacional S. João e onde começa/acaba a Rua de Santa Catarina (sim, aquela do Monopólio). Na praça há paragens dos famosos circuitos dos autocarros turísticos (a ver se amanhã tenho tempo para pelo menos fazer um deles) e do "Porto City Tram Tour". Um eléctrico!!! Não fazia a mínima ideia que havia eléctricos no Porto. Brilhante!
Ah! Aquelas sensações e memórias do princípio do post, sabem? Já cá não moram...
1 comentário:
O regresso quando estamos ausentes tem sempre outro encanto!!!
guarda os bons momentos os menos bons aprendemos o que temos que aprender e lixo com eles...beijinhos fica bem e aproveita ao máximo!!!
Célia
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