domingo, 11 de setembro de 2011

Aeroporto de Dublin

Eis-me de volta. Já lá vão dois meses e meio, um regresso à Tanzania para um safari e uma estadia interessante em Zanzibar, duas semanas muito curtas em Portugal e já quatro semanas de trabalho foi o que se passou entretanto.
Estou de volta, portanto, mas também de partida. Vou passar mais duas semanas (este número persegue-me hoje...) num dos países que mais gosto: a França. Vou passar pelo sul, onde já estive há uns 8 anos e depois vou para a costa atlântica, acima de Bordéus, mais concretamente La Rochelle. Como sempre, estou curioso, nervoso e ansioso para que tudo comece. Vou ter mais três pessoas a trabalhar comigo: um colega alemão, uma colega espanhola e uma colega portuguesa que vem pela primeira vez a uma das nossas, agora chamadas, auditorias. Sim, agora passei a ser auditor e não inspector. O nome muda, o trabalho é o mesmo.
No caminho de casa até ao aeroporto, o taxista, que não foi o do costume, benzeu-se quando passámos pela igreja da aldeia dele... Um gesto interessante.
A minha mãe fez anos ontem e mais uma vez não pude estar com ela e dar-lhe os beijinhos e abraços que ela tanto merece... MUITOS PARABÉNS!!! ÉS A MAIOR!

Neste post porém quero relembrar duas coisas:
- aquilo que escrevi aqui, há um ano atràs, sobre uma data importante da minha vida e os sentimentos que ficaram... leiam aqui;
- dez anos após o atentado terrorista em Nova Iorque, queria tambám deixar aqui a minha homenagem aos que "desapareceram" nessa manhã e um desejo de que nunca, niguém jamais tenha de passar pelo mesmo. Nesse dia, estava em casa, em Lisboa, Campolide, a preparar o almoço, mais o Scott. Almocei em frente à televisão, olhos pregados, incrédulo e horrorizado. Lembro-me que a viagem que fiz para a Nazaré, sítio onde estava a trabalhar nessa altura, foi estranhíssima... Fui o caminho todo a pensar na vida.

2 comentários:

Anónimo disse...

E se passares por Paris (na volta?!), não te esqueças de nos avisar (à Julia e eu), gostaria mesmo rever-te!! Até là, boa viagem! Sut

Anónimo disse...

Alguns sentimos são como tesouros, gostamos de os ter, de olhar para eles de vez em quando, de nos lembrar deles, mas destinam-se a estar no museu (também chamado de coração). Outros sentimentos são como livros, com os quais aprendemos valiosas lições e que cada vez que os lemos parece que é a primeira vez. No entanto, os mais importantes são aqueles que se assemelham a flores, temos que cuidar deles, de os alimentar, de fazer com que cresçam saudaveis, eles são o oxigénio da nossa vida, são o presente e serão no futuro aquilo que fizermos deles hoje!

Um abraço...

Lupo