Como estávamos perto de uma das três mais importantes paisagens do Japão, Matsushima, um conjunto de 260 ilhas calcárias, os colegas japoneses muito simpáticos levaram-nos a dar um passeio de barco pelas ilhotas. Uma colega até comprou um pacote de comida para dar às gaivotas... A maior parte delas vem comer à mão!!! Foi uma experiência bem engraçada para além da beleza natural subjacente...
O regresso a Tóquio fez-se de novo no comboio bala e a chegada à estação de Tóquio foi também ela sui generis. Acho que nunca tinha visto tanta gente à espera numa estação de comboios, e não estou a falar das plataformas... Estava tudo a olhar para os écrans dos horários dos comboios para ver qual é que iam apanhar, ainda antes de entrar na estação propriamente dita... Centenas de pessoas! Por falar em pessoas, os jovens japoneses têm o seu estilo muito próprio, que passa normalmente pelo exagero... Temos as meninas de uniforme muito curto, os rapazes de cabelos compridos sobre os olhos ou em cristas excêntricas e calças a cair pelas pernas abaixo, ténis vistosos, as adolescentes com calções de gangas, que mais parecem a parte de baixo de um bikini, e collants coloridos, muita maquilhagem e os eternos telemóveis multifuncionais. Um mundo à parte...
Estou portanto de volta ao hotel inicial em Tóquio e o jantar foi novamente na típica tasca japonesa. Ficámos clientes! O menu é tipo "fast food", à vista do cliente, só com ingredientes do Japão e serviço cordial e amigável com trinta mil "arigatos" pelo meio.
Resumo do dia: Uma cerimónia de troca de cartões de visita, uma troca de chinelos e duas despedidas com direito a foto e tudo.
O fim de semana vai servir para descontrair... Amanhã um pouco de turismo por Tóquio e domingo início das hostilidades para a preparação da reunião final na sexta-feira.
Parabéns à Filipa por mais uma primavera!!! Bom jantar para todos!!!
1 comentário:
E eu que nem gosto do Oriente, estou a adorar ler o que tens partilhado por aqui...a calma, a organização,a comida, a amabilidade...acho que até estou a ficar com uma pequena vontade de explorar um país que nem fazia parte dos horizontes. Arigato!
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